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sábado, 13 de agosto de 2016
sábado, 9 de abril de 2011
sábado, 3 de outubro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
Os esportivos mais vendidos aos ricaços brasileiros
Entre os tops estão Porsche, Maserati, Lamborghini, Ferrari e Mercedes.
Pagani Zonda, de R$ 4 milhões, é o mais caro do país e já foi vendido.
Milene Rios Do G1, em São Paulo
Dia ensolarado, céu aberto, pista livre e você à bordo de uma máquina de luxo como Jaguar, Audi, BMW, Porsche, Maserati, Lamborghini, Ferrari, Mercedes ou Pagani. O sonho de muitos brasileiros é realidade para poucos. Esses brinquedos de gente grande chegam a custar mais de R$ 4 milhões. Mas antes que você desanime, o G1 fez uma relação dos esportivos luxuosos mais caros de cada marca, vendidos por importadores oficiais, a partir de R$ 500 mil. Afinal, olhar não custa nada.
Jaguar XKR conversível
Jaguar XKR conversível (Foto: Divulgação)
A versão conversível do XKR, o esportivo de luxo mais rápido já produzido pela Jaguar, tem preço sugerido de R$ 529 mil. Equipado com motor V8 5.0 Supercharged de 510 cavalos, o modelo tem 110 cv a mais do que seu antecessor. Segundo dados da fabricante, o XKR vai de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos e atinge a velocidade máxima de 250 km/h (limitada eletronicamente). A transmissão é sequencial de seis velocidades com opção de trocas por meio de borboletas atrás do volante.
Audi R8
Audi R8 (Foto: Divulgação)
O superesportivo R8 chegou ao Brasil no ano passado e mesmo a partir de R$ 555 mil teve direito a fila de espera de seis meses por aqui. O carro, usado pelo super-herói Tony Stark (Robert Downey Jr.) no filme "Homem de ferro" (Iron Man), venceu cinco vezes a prova 24 horas de Le Mans, uma das mais importantes do mundo. Para completar, o propulsor V8 de 4.2 litros e 420 cavalos de potência pode atingir 301 km/h e o percurso de 0 a 96 km/h é completado em 4,5 segundos, de acordo com a Audi.
BMW M6
BMW M6 (Foto: Divulgação)
A marca “M” é formada pelos veículos de melhor desempenho da BMW. Não por menos o M6, topo de linha da marca no país, vendido por R$ 565 mil, traz sob o capô motor V10 de 5.0 litros e 507 cavalos. O modelo chega a 100 km/h em 4,6 segundos e a velocidade máxima é restrita a 250 km/h, mas, segundo a marca alemã, superaria os 320 km/h. No entanto, até o final de 2009, o M6 perderá o posto de modelo mais caro da BMW no Brasil para o X5 Security. Por cerca de R$ 580 mil, o jipão blindado de fábrica trará propulsor V8 4.8 de 355 cv.
Porsche 911 Turbo Cabriolet
Porsche 911 Turbo Cabriolet (Foto: Divulgação)
Vendido no Brasil por R$ 745 mil, a versão conversível do 911 Turbo tem o mesmo motor do cupê: V6 3.6 litros com dois turbos e 480 cavalos de potência. Segundo a Porsche, o carro vai de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos, mesmo sendo 70 quilos mais pesado do que a versão com teto, por causa dos reforços estruturais da capota. A velocidade máxima é de 310 km/h e o consumo médio é de 7,8 km/l de gasolina.
Maserati GranTurismo S
Maserati GranTurismo S (Foto: Divulgação)
Apresentado no país em 2008, o GranTurismo S pode ser adquirido por R$ 860 mil. O Maserati mais rápido produzido em série é equipado com propulsor V8 de 4.7 litros e 440 cavalos, capaz de ir de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos. A velocidade máxima é de 295 km/h e o carro precisa de 35 metros para parar completamente a uma velocidade de 100 km/h. Por R$ 860 mil é possível levar para casa também o Maserati Quattroporte S com o mesmo motor V8 e câmbio automático.
Lamborghini Murciélago LP640 Roadster
Lamborghini Murciélago LP 640 Roadster (Foto: Divulgação)
O mais rápido de todos os superesportivos vendidos aqui é um Lamborghini. Trata-se do Murciélago LP640 com propulsor V12 6.5 de 640 cavalos e torque de absurdos 67,3 kgfm que permitem a aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos. Está interessado? Na loja da Platinuss, na Avenida Europa, na Zona Sul de São Paulo, a unidade que estava em exposição foi vendida há duas semanas por R$ 2,2 milhões. Mas se você faz questão deste modelo, basta encomendar outra unidade.
Ferrari 599 GTB Fiorano
Ferrari 599 GTB Fiorano (Foto: Divulgação)
Com motor V12 de 6.0 litros e 620 cavalos, o 599 GTB Fiorano é o modelo mais potente da Ferrari à venda no país. De acordo com os engenheiros da marca italiana, essa “macchina” dispara de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e chega a máxima de 330 km/h. Tanto prestígio e potência tem seu preço: R$ 2,5 milhões. Por esse valor também pode ser adquirida a Ferrari 612 Scaglietti Oto, cupê com visual mais luxuoso do que esportivo, mas arisco com seu propulsor V12 de 5.7 litros de 540 cavalos.
Mercedes-Benz SLR McLaren
Mercedes-Benz SLR McLaren (Foto: Divulgação)
Um carro de pista vestido para as ruas. Inspirado nos carros de Fórmula 1, o Mercedes-Benz SLR McLaren tem estrutura de fibra de carbono e propulsor V8 de 626 cavalos, o permite acelerar de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e chegar a máxima de 332 km/h. Quem sonha com esse superesportivo terá que correr já que a parceria entre a Mercedes-Benz e a McLaren irá terminar no final deste ano, encerrando a produção do conversível que é vendido no país por R$ 2,7 milhões.
Pagani Zonda F
Pagani Zonda F (Foto: Divulgação)
O Zonda F, atualmente o carro mais caro do Brasil, já foi vendido por R$ 4 milhões. No entanto, o modelo da Pagani continua em exposição na Avenida Europa. Segundo um vendedor da loja, o dono deixou o carrão à disposição de novos interessados que terão que desembolsar R$ 4,25 milhões para levá-lo para casa. Isso acontece porque os carros da marca tem produção limitada, ou seja, quem quiser comprar um Zonda tem que adquirir o que estiver disponível (pelo preço que o dono estipular) ou esperar outra oportunidade. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 3,5 e o brinquedo chega a máxima de 345 km/h. O responsável por esses números é o motor V12 de 659 cv.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
Notícias Agrícolas - 24/06/09 - Audiência Pública com Ministro Carlos Minc - 3
Audiência Pública com Ministro Carlos Minc - 2
Audiência Pública com Ministro Carlos Minc
quarta-feira, 24 de junho de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Ministro do Meio Ambiente chama Bancada Ruralista de "vigaristas"
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Um gênio da arte moderna brasileira em exposição no MASP
Retrospectiva da obra de Vik Muniz chega a São Paulo
Quem ficou em São Paulo no feriado aproveitou para ir a shows, e mergulhar numa exposição de um dos artistas contemporâneos mais aclamados do mundo.
Fim de semana prolongado, tempo de preguiça? Que nada. É tempo de cultura. Quem ficou em São Paulo aproveitou para dançar muito, ir a shows, e mergulhar numa exposição de um dos artistas contemporâneos mais aclamados do mundo.
Leia mais sobre Pop e Arte no Brasil
Ninguém ficou parado. Quatro milhões de pessoas se divertiram assistindo às apresentações de mais de cinco mil artistas na Virada Cultural, que teve eventos em diversos pontos da cidade. Um dos mais procurados foi o show com músicas de Raul Seixas.
Já quem gosta de silêncio e contemplação também achou seu lugar: a exposição de um artista que pode ser chamado de tudo, menos de comum.
De longe, Vik é um retrato na parede. O que faz Vik ser assim são milhares de papeizinhos, circunferências exemplares. As obras de Vik Muniz caminham numa linha fina, espremidas entre o drama e a comédia.
Medusa à Marinara é o que sobrou do prato da macarronada ao sugo. A plateia que nos olha com seu jeito de chocolate. A dor de Jacqueline Kennedy reproduzida ao gosto da geléia de morango.
O trágico saturno que devora o filho ao som dos restos da nossa civilização. O olhar de diamantes de Elizabeth Taylor tem mais valor do que o olhar de caviar de Boris Karloff?
“Não temos o olho violeta, mas temos o brilho da Elizabeth Taylor. Não é uma obra banal, muito pelo contrario. É uma obra que tem um espírito muito forte”, elogia o diretor da exposição Emilio Kalil.
Brinquedos miúdos formam uma Alice no país das maravilhas. Em um pedaço de papel preto, Vik polvilhou açúcar até formar os rostos das crianças do Caribe, que trabalham nos canaviais. Vik recria o mundo com restos dos nossos computadores que já não nos interessam mais.
Nos Estados Unidos estão as carcaças dos processadores. O Brasil é feito praticamente todo de teclados. No Haiti, ficaram os mouses. A lua azul e crescente é feita de pigmentos. A Catedral de Rouen, de Monet, também. Tudo para ser olhado de pertíssimo e bem de longe.
Confetes, serpentinas, os restos de uma quarta-feira de cinzas criam um menino que vive na rua. Um homem toma forma no meio das coisas que jogamos fora. Pessoas que sobrevivem catando coisas no depósito de lixo ajudam Vik Muniz a criar suas alegorias e trabalham colocando sucatas para formar os próprios retratos.
“As pessoas são feitas de lixo, só que o lixo também pode ser arte”, comenta um visitante.
“Ele consegue olhar todos os aspectos da vivência de uma pessoa”, diz uma senhora.
Este foi um fim de semana virado, 24 horas de luzes acesas e 800 atrações pelos palcos de São Paulo. As pessoas caminham pelos viadutos, a arte caminha pelos prédios, onde se exibem brancas bailarinas. Quando amanhece, a Avenida São João vira um grande salão. Espaço para um forró pé-de-serra.
Da virada, a marca mais forte fica a meio caminho entre o que é etéreo e o que é transformador, a noite é de metamorfoses, a noite é de Raul Seixas. Mesmo depois de 20 anos da morte dele ninguém esquece a letra da música.
A Virada Cultural foi inspirada nas noites brancas de Paris. Já está na quinta edição. A prefeitura de São Paulo reconheceu que precisa melhorar a coleta de lixo e a quantidade de banheiros químicos que são colocados à disposição de público cada vez maior.
A mostra de Vik Muniz reúne 131 trabalhos, realizados em 20 anos, entre 1988 e 2008. É impressionante como a obra deste paulistano ainda é capaz de surpreender. A mostra está no Masp.
Jornalista critica doação de lotes para quem não tem vocação para trabalhar na terra
Alexandre Garcia comenta fraudes no arrendamento de terras da reforma agrária
A venda ilegal de lotes da reforma agrária
Assentados do MST vendem terras de reforma agrária
A comercialização e o arrendamento de terras de assentamentos da reforma agrária são proibidos por lei. Veja flagrantes de venda ilegal no Rio Grande do Sul
Com uma câmera escondida, registramos a venda ilegal de lotes no Rio Grande do Sul. Em Hulha Negra, na região da campanha, um agricultor que se diz missionário e mora na cidade negocia os dezoito hectares que ganhou do governo. “Eu quero R$ 15 mil nesse meu lote. É lote com casa e tudo”, garante.
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Perto dali, em outro assentamento do MST, mais ofertas: “Tchê, estou pedindo R$ 30 mil, deixo tudo, só levo as coisas de dentro de casa. Deixo criação, deixo tudo”.
O agricultor diz que vai em busca de emprego numa fábrica de calçados: “O pagamento não aparece. Isso nem pode contar que tu me pagou”.
Uma investigação do Incra em 183 assentamentos federais no estado apontou 147 casos de irregularidades. Se comprovadas, os assentados perderão as terras e serão excluídos do Programa Nacional de Reforma Agrária, o que já aconteceu com 22 agricultores, nos últimos três anos.
Policiais federais e militares controlam a colheita do arroz em três assentamentos do Rio Grande do Sul. O plantio foi considerado irregular pela Justiça Federal. A safra foi apreendida.
“Quem arrendou para nós foram os assentados. Foi uma parceria com os assentados. Mas o Incra sempre soube disso, desde o primeiro dia”, diz um agricultor.
O superintendente do Incra no Rio Grande do Sul, Mozart Dietrich, foi denunciado pelo Ministério Público Federal por supostamente incentivar o esquema. Dietrich foi mantido no cargo mesmo após as denúncias. Ele não quis gravar entrevista e o procurador do Incra negou as acusações.
“O Incra não compactua com qualquer ato de improbidade administrativa. Houve uma reunião para comunicar o grupo de arrendatários de que não haveria mais arrendamento no âmbito do projeto”, explica o procurador regional do Incra (RS) André Luís Vieira Duarte Silva
O MST do Rio Grande do Sul também não quis gravar entrevista. Em nota, o Movimento dos Sem Terra informou ser contrário a qualquer tipo de arrendamento em assentamentos ou venda de lotes.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Crise Agrária no Pará: Capítulo VII
Conflitos rurais mataram mais de 800 no Pará
Brigas entre sem-terra e fazendeiros não têm fim.
Os repórteres do Fantástico desembarcam na região mais explosiva do Brasil. Cenário de disputas que, dos anos 70 para cá, já mataram 800 brasileiros. A situação é tão tensa que o Pará é o único estado com um comando especial para conflitos agrários. Mas muitas vezes nem isso basta. Você vai conhecer agora homens que só andam com escolta armada, marcados para morrer. A reportagem é de Eduardo Faustini.
“Aqui nessa região se mata por nada, para nada”, diz frei Henri des Roziers, coordenador da Pastoral da Terra.
“Tem que andar em caminhonete, carro blindado. Para ir na rua resolver meus problemas particulares eu tenho que ir com segurança”, conta Oscar Boller, gerente da Agropecuária Santa Bárbara.
“Eu recebi mensagem por telefone, dizendo que em breve Xinguara estaria sem prefeito”, relata Davi Passos, prefeito de Xinguara.
Xinguara fica no sul do Pará, a 900 quilômetros de Belém. Parece uma cidade pacata, mas sua área rural é um barril de pólvora.
No dia 18 de abril, sem-terra e seguranças da fazenda Espírito Santo se enfrentaram. Uma equipe da TV Liberal, afiliada da TV Globo no Pará, registrou o confronto. O grupo do MST avançou em direção às casas de funcionários da agropecuária. Quebraram o carro que era usado para bloquear a passagem. Houve tiroteio e oito pessoas ficaram feridas. Os sem-terra que participaram da ação vivem em dois acampamentos ao longo da rodovia P-A 150, que liga Xinguara a Eldorado dos Carajás.
Paulo Ferreira Lima, 18 anos, é filho do sem-terra conhecido como Índio, que apareceu sendo socorrido.
“Ninguém podia deixar uns irem na frente, e outros ficar para trás, unidos, a fila que sempre faz, e fomos seguindo até onde desse”, conta Paulo.
Valdivino de Sousa se recupera do tiro que levou no confronto. Veio da Bahia para tentar a vida no Pará. Chegou ao acampamento há três anos, com a mulher e quatro filhos.
“Ela tem uns irmãos que bebe muita cachaça, aí não bate comigo, começamos a discutir, aí foi quando surgiu aqui o movimento de entrar nessa fazenda, aí eu vou lá para os sem-terra, diz que lá é a chance da gente conquistar um pedaço de terra e fui para lá”, diz Valdivino.
“Não tem como ter uma vida melhor do que essa, aqui pelo menos não paga aluguel, energia, e come do que a terra produz”, completa.
Os irmãos Charles e Gildonberg também participaram da invasão. São a segunda geração de uma família envolvida nos conflitos de terra. O pai, José da Natividade, sobreviveu ao massacre de Eldorado dos Carajás, na década de 90, em que 19 pessoas morreram.
“Nada mudou, principalmente no estado que vivemos, estado do Pará, que é violento, que não conversa, não tem diálogo e a conversa é responder com bala”, avalia Gildonberg Costa da Natividade.
Balas que também vieram de dentro do grupo que invadiu a fazenda.
“É inegável pelas imagens que havia pelo menos três armas. Do outro lado havia um arsenal muito mais poderoso, e depois, tomando conta dos fatos, as armas que aparecem do lado dos trabalhadores são armas dos posseiros. Que no momento, que estão acampados no acampamento ao lado, se envolveram também no conflito”, comenta Charles Trocate, Coordenação Nacional do MST no Pará.
Hoje, na Fazenda Espírito Santo, quem abre a porteira são os sem-terra. Logo na entrada, montaram uma barricada com sacos de areia. O carro destruído pelos sem-terra está no mesmo lugar.
Várias empresas fazem escolta armada da sede da fazenda, administrada pela Agropecuária Santa Bárbara, que tem como um dos sócios o banqueiro Daniel Dantas. Mesmo com os seguranças, o gerente pediu proteção policial e só anda de carro blindado.
“Eles estão fazendo terror aqui, vivem ameaçando, matam gado toda noite. Dão um tiro e correm, depois quem é MST, quem deu tiro? Não tem CPF, nem documento nenhum”, diz Boller.
O gerente da fazenda acusa o frei Henri pelas invasões em Xinguara.
“Na minha opinião é agitador, porque tudo isso é comandado por ele. Por que fazer isso? Por que não espera a Justiça decidir? O pessoal que está ali dentro, muita gente não é nem do Pará, ele traz gente de fora, ele promove a baderna. Não dá nem para explicar que ele seja católico, um católico não mente”, acusa Boller.
Frei Henri des Roziers é o coordenador da comissão pastoral da terra na cidade. Francês, ele está no Brasil há 30 anos. Admite que apoia o MST, mas nega ser o mandante das invasões.
“Responsável pela invasão, certamente não. Nós assessoramos, fazemos a defesa dessas organizações, por exemplo, entre outras organizações, a do MST, para poder conseguir fazer avançar a reforma agrária e conseguir seus direitos a terra”, defende-se o frei.
Por ordem do governo do estado, frei Henri anda com escolta policial e brinca que o preço pela sua vida deve ser alto demais.
“Porque eu sou velho, sou religioso, matar um religioso é mais complicado, o preço é mais alto. Sou estrangeiro, sou advogado, tudo isso é uma proteção tremenda”, diz.
Durante a entrevista, outro sem-terra baleado no confronto chegou à pastoral.
“Tomei um balaço na perna, outro na coxa e outro na boca. Ainda sinto a bala perto do pescoço”, relata Abidiel Vilarindo, integrante do MST.
A Comissão Pastoral da Terra estuda a violência no campo desde os anos 70. Desse período até hoje, os conflitos mataram mais de 800 pessoas.
Segundo a Pastoral, é no Pará onde morre mais gente em conflitos agrários. Existe no estado um grupamento da Polícia Militar, único no país, especializado em conflitos rurais. Mesmo assim, no ano passado, 13 pessoas foram assassinadas.
“Há uma grande indefinição sobre propriedade de terras, muita grilagem de documentos, muita área pública não destinada e alguma área pública em que há discussão se é área pública federal ou estadual. A rigor não temos situação hoje situação fundiária esclarecida no estado, o que dá margem a uma série discussões e uma série de fraudes tanto ambientais quanto fundiárias”, explica Ubiratan Cazetta, procurador da República/PA.
“Eu acho que se os fazendeiros se unirem e usarem a força do jeito que eles usam, eu acho que resolve”, opina Boller.
“Há um conflito, mais trabalhadores vão ser vítima desse conflito, porque mais ocupações vão ocorrer na região. Não vai sobrar latifúndio nem para fazer remédio na nossa região”, avisa Trocate.
Fonte: Fantástico/Rede Globo.
sábado, 25 de abril de 2009
Crise Agrária no Pará: Capítulo VI
Sexta-feira, 17/04/2009
Raimundo Nonato da Silva vinha denunciando irregularidades na concessão de créditos agrícolas em assentamentos da região. De acordo com família, ele estava sendo ameaçado de morte.
Crise Agrária no Pará: Capítulo V
Quarta-feira, 22/04/2009
A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, pediu que o STF faça intervenção no Pará. Ela criticou a governadora do estado Ana Julia Carepa (PT), que não fez reintegrações de posse. O MST diz que a situação pode piorar.
Crise Agrária no Pará: Capítulo IV
O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi transferido hoje (23) de manhã de Altamira (PA) para uma penitenciária em Santa Isabel do Pará. Ele será levado a júri popular mais uma vez.
Crise Agrária no Pará: Capítulo III
Domingo, 19/04/2009
O clima continua tenso na Fazenda Espírito Santo, em Xinguara, no sul do Pará, onde integrantes do Movimento Sem-Terra entraram em confronto com seguranças e fizeram jornalistas e funcionários reféns.
Crise Agrária no Pará: Capítulo II
Segunda-feira, 20/04/2009
Oito pessoas ficaram feridas após um tiroteio entre integrantes do MST e seguranças de uma fazenda do Grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, em Xinguara (PA).
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Crise Agrária no Pará: Capítulo I
Quarta-feira, 22/04/2009
A discussão é sobre a posse da terra. O clima é tenso entre o MST e os representantes da fazenda invadida. Os sem-terra afirmam que vão permanecer no local e ameaçam o governo do estado.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
domingo, 25 de janeiro de 2009
domingo, 1 de junho de 2008
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
From the film "Berkeley"
Prestem atenção no solo de guitarra.
domingo, 27 de janeiro de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Animusic: observações
Você teve a mesma impressão deste leitor?
Animusic: som de harpa
It's very beautiful, starts off with a nice thin melodic texture, then thickens up and dies off again.
Animusic: um espetáculo
Com vocês: Animusica Studios.
Cocteau again
Refiro-me a bandas sangue azul.
O Cocteau Twins é uma delas. Merece todo o reconhecimento de quem viveu essa célula do pop internacional. Como é o caso do pôster.
Para o aperitivo recomendo, de cara, o CD Four-Calendar Café, e a excelente Summerhead [1993].
Torço que o novo trabalho venha com uma verve rítmica mais ousada. Que a banda abandone a mesmice como o hit Silanilou, do álbum Milk & Kisses [1996].
A palavra é: tem que ousar!
- Ouse Cocteau. Adoro quando vocês ousaram em: Violane, do próprio Milk & Kisses!!!
Mas, antes, ouçam Serpentskirt, do Cocteau Twins, no cd Milk & Kisses – faixa 02.
Só digo: aumenta os graves.
Uma jamais deve ser deixada de ser ouvida é Iceblink Luck do ótimo Heaven or Las Vegas – faixa03.
Aposto um breve regresso... Agora!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
A bela música final do filme Gladiador
Impecável interpretação de Liz Frazer que amançou até o mais duro dos corações na cena final do filme Gladiador, em que o personagem vivido por Russel Crowe, reencontra a mulher e o filho assassinados a mando do filho de César que depois assumiu o Império à custa de sórdida traição e ciúme.
domingo, 20 de janeiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Cabra da peste!
Severino Cavalcante ex-presidente da Câmara dos Deputados, mais conhecido como o chefe do baixo clero.